- A primeira ideia resulta do facto de eu ver os campos da minha aldeia e arredores quase completamente abandonados, e muita falta de emprego na zona. Então pensei porque é que as câmaras municipais não organizam uma espécie de mercado semanal em que só podem participar produtores do município ou arredores, de modo a incentivar que as pessoas da aldeia com algum tempo livre aproveitem as hortas e quintas para produzir legumes, fruta, azeite e outros produtos e vão vender a esse mercado? Vantagens são imensas: As pessoas ganham uma ocupação, ganham algum dinheiro a vender os produtos, os campos ficam mais bonitos ao deixarem de estar abandonados (o que também favorece o turismo), e em termos ecológicos evita-se o desperdício de combustível para transportar produtos de França e Espanha até estas vilas e aldeias.
- A segunda ideia é muito mais ambiciosa. Que tal usar a imensa massa humana a receber o rendimento mínimo para reflorestar o país com as espécies autóctones? Já que estas pessoas estão a receber dinheiro, ao menos que se lhe arranje um trabalho e assim passam da vergonha de viver de subsídios para passarem a viver de um justo salário. Aqui as câmaras municipais também poderiam dar um apoio significativo, criando viveiros municipais para plantar as sementes. Depois cada proprietário poderia recorrer ao serviço destas pessoas para reflorestar e cuidar da sua floresta, pagando uma pequena parte de forma a complementar o subsídio pago pelo estado. Vantagens: repovoamento das aldeias, criação de emprego em zonas desfavorecidas, melhoria da paisagem com efeitos muito benéficos em termos de turismo.... e muito importante: como os campos passavam a estar mais ordenados e limpos, e mantendo este pessoal a limpar as matas, deixaria praticamente de haver incêndios florestais. Outra vantagem importante seria o investimento no futuro da floresta portuguesa, com os consequentes benefícios económicos ligados à exploração da madeira ou outros produtos florestais, gerando riqueza e mais emprego.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Ideias novas para o país
Faz imenso tempo que não escrevo aqui nada, mas hoje surgiram-me assim umas ideias um tanto ou quanto revolucionárias que achei importante partilhar. São ideias para tempos de crise. Como eu costumo dizer, eu sempre vivi em crise, pelo que o que estamos a passar me passa um bocado incompreendido. Talvez as ideias que me surgiram sejam completamente disparatadas, mas isso cabe ao leitor julgar.
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